Da Inscrição à Carta de Aceitação.

Olá, tudo bem com vocês ?

Eu sou o Luis Filipe, mas podem me chamar como desejarem, rs. Fui selecionado pelo Ciência Sem Fronteiras para passar 1 ano e 4 meses nos Estados Unidos. A partir de hoje irei relatar minhas experiências pré, durante e pós viagem, espero que vocês possam aproveitar e conhecer um pouco do programa e da cultura norte-americana.

Então vamos começar do começo, porque tem bastante coisa pela frente.

INSCRIÇÃO

Tudo iniciou no fim de 2012, louco por um intercâmbio mas sem condição alguma de bancar, corri atrás de bolsas, até que encontrei um programa do governo chamado Ciência Sem Fronteiras. Eu sempre quis ir para um país de língua inglesa, apesar de não ser flueeeeente fluente... já tinha uma noção muito boa da época que jogava Tibia (sim, aquele do gráfico horroso! hahaha), e do curso de 3 anos que fiz, mas pagar um IELTS/TOEFL não era uma opção, contente com a única opção que restou, me inscrevi pra Portugal, e aí começou a inusitada e cruel batalha!

REALOCAÇÃO

Eu confesso que pela quantidade de pessoas que escolhiam Portugal, já estava desanimado, e esqueci até que existia o CsF, recebi até alguns e-mails da faculdade que tinham como titulo Ciência sem Fronteiras, mas eu nem os abri. De repente, no fim de abril, chega um e-mail pedindo para que eu me realocasse para outro pais (EUA, Reino Unido, Irlanda, Austrália, Alemanha, Itália, etc) e eu nem queria, né ? HAHAHAHA!

Eu e mais um zilhããão de pessoas escolhemos Reino Unido, era de fato a melhor das opções pra mim. Esperamos bastante, crentes que estava tudo encaminhado diante das mensagens da CAPES aos líderes de grupo do Facebook, mas a vida é uma caixinha de surpresas...

RE-REALOCAÇÃO

Depois de muita espera, recebemos e-mail de que deu tudo errado. As negociações da CAPES com o Reino Unido para colocar pessoas que não tivessem obtido notas pré-definidas no TOEFL/IELTS falharam, e sem esses testes todos nós tivemos que re-optar ou investir R$ 440,00 e fazer um teste desses sem a certeza de uma boa nota para talvez ir em Janeiro/2014.

Dessa vez nem opção tivemos, caímos direto nos Estados Unidos. Fiquei frustrado, pois Reino Unido é realmente outro nível, mas não só isso... Já havia programado TUDO, viagens, mochilão nas costas, e estava até acostumado com a vida inglesa que tinha lido.

APPLICATION (Candidatura)

Mas não vou reclamar agora, né ? Já me re-adaptei. O próximo passo era preencher alguns documentos enviados pelo IIE (parceiro da CAPES nos EUA), correr atrás de Instructor Evaluation, um documento chato que tem que ser preenchido por professores seus e depois de enviar isso esperar infinitamente pela próxima etapa enquanto alguma universidade me aceitava.

TERMS OF APPOINTMENT (Carta de Aceitação)

Perdi a conta das vezes que tive o seguinte diálogo: “Para onde você vai” “Estados Unidos” “Qual lugar dos Estados Unidos?” “Não sei ainda”, e a conversa finalizava com aquele tom de desinteresse kkkkk.

Foram semanas aguardando esse bendito documento, muitos já começavam a duvidar se realmente iriamos. Mas depois de umas 6 semanas sem noticia alguma, chega o meu ToA! Glória a Deus por isso. \o/

Não era o que eu esperava, mas me conformei. Nele constava que eu iria para uma pequena cidade chamada Manhattan (não, não é a ilha de Nova York, pela 109493284 vez!), no interior do Kansas. A cidade é tão pequena que é possível rodar a cidade inteira em um dia de bicicleta, mas tem lá suas vantagens. (quando eu conhecer melhor, conto pra vocês) rs.

Finalizo por aqui. No próximo post eu apresento a vocês o ToA, e falo um pouco sobre o processo de visto, que comigo ainda está em andamento. :D